Missão e objectivos

O nosso Centro de Actividades Pedagógicas Caneta & Papel nasceu em Julho de 2007, em Rio Tinto.
Tem como principal missão conduzir os nossos alunos ao sucesso escolar, bem como pessoal e social.
E porque as crianças são o mais importante, é nosso intuito muni-las com as ferramentas necessárias à sua formação como futuros adultos.
Oferecemos, desta forma, acompanhamento competente no que respeita ao estudo, bem como um leque de actividades extracurriculares variadas, fazendo com que aprender também seja divertido!


segunda-feira, 25 de abril de 2011

Dia da Liberdade - 25 de Abril

Um pouco de História...

Desde 1933 vigorava em Portugal um regime político chamado Estado Novo. Durante este regime político, que era autoritário e ditatorial, destacou-se o presidente Salazar que, através da sua ditadura salazarista, tentava controlar tudo e todos, não admitindo críticas às suas decisões.


Imagem de: demokratia.blogs.sapo.pt

Esta foi uma época difícil para o povo português, que via a sua liberdade limitada devido à proibição dos partidos políticos (aceitando apenas a existência de um partido único, a União Nacional), à actuação da Censura nos meios de comunicação e na arte, e à acção repressiva da polícia política, a PIDE - Polícia Internacional de Defesa do Estado.
Este período ficou também marcado pela falta de liberdade de expressão. Para garantir que não eram divulgadas ideias que pudessem prejudicar o regime, foi criada a Censura. Os responsáveis desta instituição liam todos os livros, jornais e revistas e viam todos os filmes e peças de teatro antes destes serem apresentados ao público. Se detectassem alguma coisa que fosse contra as ideias do regime, cortavam e proibiam a sua publicação.
O Estado Novo conseguiu impor a obediência ao regime através do medo. Uma das instituições mais temidas era a polícia política, que tinha por função perseguir, prender, torturar e, por vezes, matar aqueles que se opunham ao regime.
Apesar disso, a oposição ao regime existia e era feita às escondidas, de forma discreta e clandestinamente.
Em 1945 surgiu o Movimento de Unidade Democrática (MUD), que agrupava pessoas de várias correntes políticas que se opunham ao Estado Novo. Alguns membros da oposição foram obrigados a abandonar o País e muitos outros foram presos.
Em 1955, Portugal aderiu à ONU, mas recusou-se a dar liberdade às suas colónias. Esta atitude levou a que surgissem nas colónias grupos armados que começaram a lutar pela sua independência. Como resposta, Salazar enviou tropas para essas colónias, iniciando assim a Guerra Colonial. Esta guerra trouxe consequências trágicas para os dois lados, tendo morrido milhares de pessoas e causando dezenas de milhar de feridos. Trouxe também graves consequências políticas, económicas e sociais.
Em 1968, Salazar adoeceu e foi substituído por Marcello Caetano, que não trouxe mudanças ao regime.
Neste contexto, o descontentamento de todos originou que vários oficiais do exército português se começaram a reunir secretamente, de forma a planear uma revolução para acabar com a ditadura.

A Revolução dos Cravos
Em Setembro de 1973, um grupo de jovens oficiais formou o MFA - Movimento das Forças Armadas, cujos principais objectivos eram acabar com a guerra e acabar com o regime político da ditadura, tornando Portugal num país democrático.
No dia 23 de Abril de 1974, Otelo Saraiva de Carvalho entregou aos seus companheiros os planos da revolução. Na madrugada de 25 de Abril de 1974 ouviu-se na rádio a canção de Zeca Afonso, Grândola Vila Morena: esta era a senha decisiva para se iniciar a revolução.

Imagem de: pinpao.blogs.sapo.pt
Os militares saíram para as ruas, ocuparam Lisboa, tomaram os principais quartéis do país e outros locais importantes, como a televisão, a rádio, os aeroportos e os postos fronteiriços. A população também saiu à rua para apoiar os militares revoltosos.
A Revolução do 25 de Abril foi rápida e quase sem derramamento de sangue. Como quase não foram disparados tiros, o povo colocou cravos vermelhos no cano das espingardas, tornando-se o cravo vermelho no símbolo desta revolução.
Desta forma, o MFA derrubou o regime de Marcello Caetano e pôs fim à ditadura em Portugal. Iniciou-se assim a 2ª República.


Fonte: À Descoberta da História e Geografia de Portugal 6 - parte 2
          De: Maria Luísa Santos, Cláudia Amaral, Lídia Maia, colaboração de Pedro Almiro Neves
          Editora: Porto Editora

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